Um giro semanal nas principais notícias do Comércio Internacional

Líderes do Brics defendem ampliação de mecanismos de comércio no bloco.
No dia 08/09, os líderes dos países do Brics se reuniram virtualmente para debater formas de expandir os mecanismos de comércio intra-bloco, diante do cenário de protecionismo global crescente, especialmente pelas novas tarifas impostas pelos Estados Unidos.
O presidente Lula organizou o encontro e destacou que o comércio e a integração financeira entre os membros do BRICS são alternativas seguras para mitigar os efeitos do unilateralismo, reforçando que o grupo tem legitimidade para liderar uma “refundação” do sistema multilateral de comércio com flexibilidade e alinhado ao desenvolvimento de cada país. Ele alertou que princípios básicos do livre comércio, como a cláusula da Nação Mais Favorecida e do Tratamento Nacional, estão sendo formalmente enterrados por ações unilaterais.
Fonte: Agencia Brasil

Emprego no comércio Brasil-China cresce mais que nas demais parcerias.
Um estudo do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), em parceria com o MDIC, mostra que entre 2008 e 2022 os empregos formais ligados às exportações brasileiras para a China cresceram 62%, taxa muito acima de outras parcerias como Estados Unidos (32,3%), Mercosul (25,1%), União Europeia (22,8%) e demais países da América do Sul (17,4%). No mesmo intervalo, os empregos formais vinculados às importações da China para o Brasil subiram 55,4%, também superando as expansões observadas nos laços com outros blocos.
Ainda que o crescimento proporcional com a China seja o maior, em número absoluto de empregos exportadores, o Brasil continua tendo mais vagas ligadas a parcerias como Mercosul, UE, América do Sul e EUA. Em 2022, as importações da China lideravam o ranking de geração de empregos formais, com mais de 5,567 milhões de postos. O estudo aponta que esse desempenho robusto com a China ajuda a diversificar destinos comerciais e é estratégico para a estabilidade macroeconômica do Brasil, especialmente em tempos de tensão tarifária internacional.
Fonte: CNN Brasil

Brasil e Chile modernizam e simplificam regras de comércio exterior.
O governo brasileiro lançou um manual sobre o novo regime de origem do Acordo de Complementação Econômica nº 35 (ACE-35) com o Chile, com vigência a partir de 30 de setembro. Instituído pelo 69º Protocolo Adicional ao ACE-35, tem como objetivo tornar as regras de comércio exterior mais simples, reduzir burocracia, aumentar a segurança jurídica e trazer mais previsibilidade aos exportadores brasileiros.
As principais mudanças incluem a autodeclaração de origem (permitindo que o exportador afirme a origem da mercadoria sem precisar de certificado formal), digitalização e simplificação de processos para reduzir custos e tempo, além da harmonização das regras com o Mercosul, alinhamento às melhores práticas internacionais, e ganhos de competitividade para quem exporta.
Fonte: gov.br







