Os Estados Unidos começaram a reduzir as operações nos 40 maiores aeroportos do país devido ao shutdown, que já dura mais de 38 dias e deixou milhares de controladores de tráfego aéreo e agentes de segurança trabalhando sem remuneração, muitos deles ausentes dos postos. A redução inicial é de 4% das operações, o que já retira quase 700 voos por dia da malha aérea americana, segundo a consultoria Cirium. A medida atingirá aeroportos como JFK, LaGuardia, Miami, Orlando e Los Angeles, e será ampliada para 6% em 11 de novembro, 8% em 13 de novembro e 10% em 14 de novembro. Além disso, a FAA impôs outras restrições, como limites de decolagens noturnas, proibição de pousos visuais em certos terminais e suspensão de operações com paraquedas e voos fotográficos em áreas com falta de pessoal.
O shutdown, que já é o mais longo da história dos EUA, começou em 1º de outubro após o Congresso não aprovar o orçamento federal. Mais de 3,2 milhões de passageiros já foram afetados por cancelamentos e atrasos, e a crise ameaça paralisar o feriado de Ação de Graças, quando mais de 80 milhões de americanos costumam viajar. As companhias aéreas terão de reembolsar integralmente os passageiros de voos cancelados, embora não sejam obrigadas a cobrir custos extras. Apesar da situação crítica no sistema aéreo americano, as operações de empresas que ligam o Brasil aos EUA seguem normais, mas as companhias recomendam que os viajantes verifiquem o status dos voos antes de ir ao aeroporto.
Fonte: Economia UOL







